É uma notícia importante porque este será o primeiro serviço de compartilhamento de carros autônomos disponível ao público. A Ford anunciou nesta terça-feira (16) que pretende oferecer um serviço parecido, mas apenas em 2021. No futuro, os donos de carros da Tesla poderão incluir seus automóveis numa frota compartilhada e ganhar dinheiro, o que deve mudar drasticamente o mercado (e talvez gerar alguns protestos).
Mas não haverá uma modalidade de carros autônomos do Uber no início: os usuários deverão pedir uma corrida normal em Pittsburgh e, se um Volvo XC90 autônomo estiver por perto, o veículo será chamado. A tarifa, de US$ 1,30 por milha, não será cobrada. Haverá um motorista atrás do volante que pode entrar em ação caso algo dê errado, em respeito às leis locais (e para o passageiro não surtar no banco de trás). O maior custo do Uber é com o motorista. Ao eliminar o humano, as tarifas podem diminuir significativamente. O CEO Travis Kalanick diz à Bloomberg que será mais barato viajar num carro compartilhado autônomo do Uber do que em carros particulares, mesmo em longas distâncias em áreas rurais, onde o custo por quilômetro acaba encarecendo a corrida. A Volvo, sem explicar muito, diz que enxerga a mudança como uma oportunidade, não ameaça aos seus negócios. A tecnologia de carros autônomos do Uber está sendo aprimorada. À medida que os automóveis percorrem as ruas, eles mapeiam as vias, marcações, semáforos, prédios, árvores e até hidrantes por meio de câmeras de alta resolução. Os carros ainda não lidam muito bem com pontes ou viadutos, então o motorista é constantemente chamado para assumir o volante quando o veículo precisa passar por esses locais. Quanto tempo até algo parecido chegar ao Brasil?