O resultado está 5% acima do registrado no segundo trimestre de 2017. No entanto, não atingiu a expectativa de analistas que previam uma alta em relação ao primeiro trimestre de 2018, quando o lucro foi de US$ 14 bilhões.
O balanço definitivo será liberado no final de julho, mas indica o fim da sequência de quatro trimestres com recordes de lucros. Uma das explicações é o fato de o Galaxy S9 estar vendendo menos que seus antecessores. De acordo com Lee Seung-woo, analista da Eugene Investment and Securities, a fabricante deve fechar 2018 com 31 milhões de Galaxy S9 vendidos. Há dois anos, a empresa teve resultados bem melhores ao vender 50 milhões de unidades do Galaxy S7. Para piorar, o preço de alguns componentes também está caindo. Os chips de memória DRAM, por exemplo, podem registrar queda de até 15% em seu valor até o final do ano. Até a Apple deve prejudicar os planos da Samsung, ainda que de forma indireta. Para os próximos modelos do iPhone, a empresa pretende oferecer modelos com telas LCD. Como uma das principais fornecedoras de telas OLED, a sul-coreana poderá ter uma receita menor por conta da mudança. Enquanto lida com os maus resultados, a Samsung perde participação no mercado de celulares. A companhia passou de 21,4%, no primeiro trimestre, para 20,4%, no segundo, segundo a TrendForce. Ao mesmo tempo, Huawei, Oppo e Xiaomi apresentaram crescimento. Com informações: Wall Street Journal, Bloomberg.
