Como saber a geração do processador IntelComo escolher uma placa de vídeo [guia & dicas]
A Intel é conhecida por seus processadores (CPUs), mas almeja competir com a AMD e a Nvidia no mercado de GPUs dedicadas. O problema é que a demora em revelar os primeiros produtos para essa categoria causa a impressão de que a companhia não está levando o assunto a sério. Mas está. Só que não é tão fácil lançar uma família de chips gráficos capaz de disputar espaço com linhas tão bem estabelecidas no mercado — AMD Radeon e Nvidia GeForce. Isso porque o hardware é só uma parte da equação. A Intel também precisa desenvolver drivers devidamente otimizados. É possível que o atual cenário de escassez de chips, que parece não ter fim, também esteja prejudicando os planos da companhia. Mas as expectativas são altas. Pat Gelsinger, CEO da Intel, declarou na última conferência financeira da empresa que os primeiros modelos Arc para desktops serão anunciados até o final do segundo trimestre de 2022. O executivo também afirmou que outras GPUs serão anunciadas no decorrer do ano.
Concorrência para a RTX 3080?
É de se esperar que, em suas versões mais poderosas, as placas Intel Arc possam brigar com modelos como Nvidia GeForce RTX 3070 e RTX 3080, tanto em preço quanto em desempenho. O número de placas de vídeo dedicadas que a Intel lançará ainda não foi revelado. Mas, de acordo com os rumores, a linha Alchemist, como também é chamada, contará com oito modelos na primeira geração. Essas unidades só não devem ser lançadas ao mesmo tempo. As GPUs para notebooks também estão seguindo um esquema de lançamento gradual. Dos modelos anunciados em março — Intel Arc 3, Arc 5 e Arc 7 —, somente o primeiro está sendo enviado a fabricantes. Os dois últimos chegarão mais tarde.
O fantasma da escassez de chips
No final de 2022, Pat Gelsinger previu que a escassez de chips duraria até 2023. Se essa já parecia uma previsão pessimista, o que dizer da mais recente? “Nós acreditamos que a escassez geral de semicondutores agora chegará a 2024”, disse o executivo à CNBC. Mas note que a estimativa de Gelsinger diz respeito a toda a indústria. A Intel em si parece estar lidando bem com o problema. Não há sinal de forte desabastecimento de seus processadores no mercado, por exemplo. Provavelmente, o fato de a companhia ter fábricas próprias contribui para isso. Mesmo assim, ainda não dá para descartar a hipótese de que a escassez de chips tenha, em alguma medida, prejudicado os planos da Intel para GPUs. De todo, o clima é de “agora vai”. Assim espero. Nesse mercado, concorrência nunca é demais. Com informações: PCGamer.