Como falar com o SAC da Netflix via ligação ou chat em portuguêsComo resgatar um cartão pré-pago da Netflix

A taxa extra começou a ser testada na Argentina, El Salvador, Guatemala, Honduras e República Dominicana. Nestes países, quando o usuário acessar a Netflix por mais de duas semanas de um endereço diferente, ele será “convidado” a pagar para “adicionar uma casa”. Na Argentina, o preço é 219 pesos (cerca de R$ 9). Nos demais locais, US$ 2,99 (cerca de R$ 16). No plano Básico, os usuários podem acrescentar uma casa extra; no Padrão, duas; e no Premium, três. As casas extras não mudam a quantidade de telas simultâneas de cada plano: uma no Básico, duas no Padrão e quatro no Premium. Ou seja: se você tiver o plano Básico e pagar por uma casa extra, ainda assim as duas não poderão assistir à programação ao mesmo tempo. Segundo a empresa, dados de localização ou GPS não são usados. Em vez disso, o sistema será baseado em informações do dispositivo, endereço IP e atividade da conta. O limite de duas semanas serve para permitir que os clientes possam usar suas contas durante viagens.

Concorrentes não cobram taxas extras

A Netflix não é o único serviço a exigir que assinantes morem em um mesmo endereço para usar um plano coletivo. O Spotify, por exemplo, também faz isso. No setor de vídeo, porém, essa abordagem não é tão comum. O HBO Max permite até três telas simultâneas no plano Multitelas, que custa R$ 27,90 mensais — só R$ 2 a mais que o plano Básico da Netflix. Já no Disney+, quatro aparelhos podem fazer streaming ao mesmo tempo, e a assinatura também custa R$ 27,90. Não é a primeira vez que a companhia tenta cobrar a mais de quem empresta sua senha para os amigos. Em um teste feito no Chile, Costa Rica e Peru, o serviço adicionou taxas de US$ 2 a US$ 3 (R$ 11 a R$ 16) para criar “sub-contas” para outros usuários.

Netflix tenta compensar saída de usuários

O compartilhamento de contas foi apontado pela Netflix como um dos vilões para seus resultados financeiros decepcionantes no primeiro trimestre de 2022. Segundo a companhia, mas de 100 milhões de lares usam o streaming com senhas de outras pessoas, sem pagar por isso. Pela primeira vez em uma década, o número de assinantes diminuiu: foram 200 mil a menos. Para o período encerrado em junho de 2022, a expectativa é de outra queda: 2 milhões. Outra solução a ser testada pela empresa é um plano mais barato, mas com propagandas. A Microsoft foi anunciada como parceira de mídia deste projeto. Enquanto isso, a Netflix se mexe para conter gastos. Entre maio e junho, cerca de 450 funcionários foram desligados em duas rodadas de demissões em massa. Com informações: Bloomberg, The Verge, TechCrunch.

Netflix cobra at  R  16 de quem divide senha na Am rica Latina   Tecnoblog - 9