Na Inglaterra, porém, um motorista decidiu realizar uma viagem no banco do passageiro após ativar o piloto automático de seu S 60, modelo semiautônomo da Tesla. A ideia resultou na suspensão da carteira por 18 meses e a ordem para realizar 100 horas de serviço não remunerado. Ele também terá de pagar 1.800 libras (cerca de R$ 8.630) pelas despesas que a promotoria teve no caso. A denúncia foi feita após o motorista ser filmado em uma rodovia próxima à cidade de Hemel Hempstead. O carro estava a pouco mais de 60 km/h quando ele ocupava o banco do passageiro. O vídeo foi compartilhado nas redes sociais e enviado à polícia local. Durante seu julgamento, o motorista se declarou culpado na acusação de direção perigosa e disse ter sido o “azarado que foi pego”. O capitão da polícia disse à BBC que a ação do motorista foi “grosseiramente irresponsável e poderia facilmente ter acabado em uma tragédia”.
— Herts Police (@HertsPolice) April 27, 2018 Uma declaração enviada por um engenheiro da Tesla ao tribunal informou que o Autopilot tem a missão de auxiliar no dia a dia, mas que os motoristas precisam estar totalmente atentos ao que acontece ao seu redor. Este foi o mesmo argumento usado para livrar a Tesla da responsabilidade em um acidente que ocorreu em março, quando um veículo se chocou com uma barreira em uma estrada de Mountain View, na Califórnia. O motorista não sobreviveu. A Tesla afirmou que seu sistema fez diversos alertas visuais e sonoros para o motorista reassumir a direção. No entanto, um sensor indicou que o piloto não colocou as mãos no volante no momento antes do acidente. Com informações: BBC.