O Telegram foi bloqueado no domingo (31) depois de se recusar publicamente a desativar alguns canais. O fundador Pavel Durov diz que o Sedaie Mardom, com 1,2 milhão de membros, mantido por “manifestantes iranianos pacíficos”, é um dos que continuam ativos no aplicativo de mensagens.

No entanto, o Telegram afirma que bloqueia centenas de canais violentos diariamente, “certificando-se de que nossas regras sejam aplicadas de forma igual e justa a todos, independentemente do tamanho e de afiliação política”. O @amadnews, que tinha 800 mil membros, pediu para manifestantes usarem armas de fogo e coquetéis molotov contra policiais, e foi suspenso. O Instagram também está inacessível no país; ele era utilizado por manifestantes para documentar os protestos que ocorriam no Irã. Vale lembrar que outros serviços populares já eram bloqueados há muito tempo: YouTube, Facebook e Twitter, além de sites de notícias, não podem ser acessados; e o governo impede a utilização de aplicativos de VPN e de segurança. Com informações: Engadget, New York Times.

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