Intel apresenta 13ª geração para o Brasil e aponta desafios da regiãoNvidia GeForce RTX 4090 surpreende e roda games em resolução 13K

Os dados foram coletados a partir da varejista alemã Mindfactory, e indicam que os novos processadores da Intel conseguiram se manter à frente dos chips da AMD mesmo após duas semanas do lançamento. A vantagem é significativa — o time azul teria vendido de 40% a 50% mais unidades que o time vermelho, todas de modelos da 13ª geração. A distância é grande a ponto de que 4 dos 8 modelos disponibilizados superam os números da CPU Ryzen 7000 mais popular.

A primeira CPU da Intel a aparecer na lista é o já bastante antigo Core i5 10400, em 3º lugar, seguido de perto pelo Core i5 12400F (sem GPU integrada), em 4º lugar, tido como o processador de melhor custo-benefício da geração anterior, graças ao equilíbrio entre alta performance e preços das plataforma. A primeira das novidades a ser encontrada é o Ryzen 7 7700X, em 13º lugar. Nenhum chip da 13ª geração está entre os mais vendidos até o fechamento desta matéria.

Linha Ryzen 7000 pode ser refém dos preços

Apesar das diferenças entre os mercados avaliados, o menor sucesso das CPUs da linha Ryzen 7000 tem dois fatores bastante claros presentes em todos eles: a similaridade de performance com a 13ª geração da Intel, e o custo mais elevado de entrada na plataforma da AMD. Os reviews mostram como os concorrentes são bastante competitivos em todos os segmentos, ainda que haja uma vantagem bem marcada dos intermediários Core i5 13600K e Core i7 13700K em tarefas profissionais, graças à maior contagem de núcleos. Já quanto ao preço, a Intel tira vantagem de uma estratégia que alavançou a família Ryzen desde a primeira geração: a retrocompatibilidade. Os lançamentos da família Raptor Lake não apenas são compatíveis com memória DDR4 — algo ausente nos chips Ryzen 7000 — como ainda podem ser instalados em placas-mãe da série 600, lançadas com a 12ª geração. Com isso, quem precisa montar um computador do zero, ou mesmo pretende realizar um upgrade completo de plataforma, acaba desembolsando menos. Mesmo que tenham sido cruciais para os avanços dos novos processadores da AMD, a obrigatoriedade de RAM DDR5 e a estreia do soquete AM5 elevaram os custos a ponto de afastar quem não pretende gastar muito, mesmo que haja uma perspectiva melhor de upgrades no futuro, com suporte garantido até 2025. Com isso em mente, conforme esses preços caírem, os lançamentos do time vermelho devem voltar a ganhar tração, justamente pelo cronograma mais promissor para os próximos anos. Fonte: TechSpot