Como mudar o limite de transferências do Pix [Aumentar ou diminuir]Sistemas da Claro continuam fora do ar e Procon-SP prepara notificação
Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o Pix foi conquistando os corações e celulares dos brasileiros, e sua aprovação saltou nove pontos percentuais, de 76% a 85%, segundo a pesquisa da Febraban. Entre os mais jovens, essa visão positiva em torno da solução instantânea de pagamento é quase unânime, de 99%. O percentual de aprovação é um pouco menor entre usuários de 25 a 44 anos — cai para 96%. A maior desconfiança em relação ao Pix está justamente entre pessoas idosas, consideradas com 60 anos ou mais. Nessa faixa etária, 65% veem a ferramenta de forma positiva. Entre os mais velhos, há uma parcela considerável que reprova o Pix: 22%.
Mais velhos fazem menos Pix
Quando se trata do uso do Pix, a taxa chega a ser menor. A ferramenta do BC é utilizada por 71% dos brasileiros. Entre 18 a 25 anos, 90% a usam com frequência ou já a usaram, enquanto para entrevistados da faixa etária de 25 a 44 anos, essa taxa aumenta para 92%. Novamente, os mais velhos são os que menos usam entre os entrevistados: apenas 37% já fez ou faz um Pix no dia a dia. Vale ressaltar que a utilização da solução de pagamento também cresce conforme o grau de escolaridade:
Fundamental completo — 53% usam o PixMédio completo — 80%Superior completo — 86%
A Fundação Dom Cabral (FDC) já fez uma pesquisa que avaliou o Pix como segunda forma de pagamento mais usada entre brasileiros. Contudo, a ferramenta do BC só era preferida por 3,5% dos entrevistados. O dinheiro físico é o queridinho dos brasileiros. Conforme a pesquisa da Febraban, os bancos são vistos pelo brasileiro como empresas que têm uma transferência via Pix mais segura do que fintechs. O estudo aponta que as instituições financeiras de grande porte têm o dobro de confiança relacionada ao meio de pagamento, com 32%, enquanto as startups têm 18%. Mas a segurança a favor dos bancos para transferência do Pix é, mesmo assim, menor quando comparado a dezembro do ano passado, quando as empresas tinham 49% de confiança. No mesmo período, as fintechs cresceram de 7% a 18%.
3 em cada 10 idosos já caíram em golpes virtuais
Idosos são as principais vítimas desses golpes virtuais, que envolvem a clonagem ou troca de cartão de crédito, central de atendimento falsa, e golpistas se passando por parentes no WhatsApp. Três em cada 10 idosos já caíram em uma armação. Ainda mais idosos (32%) afirmam que sofreram um golpe que os deixou com menos dinheiro. No total, entretanto, o percentual de brasileiros que caíram em fraudes manteve-se estável em relação ao último estudo da Febraban, realizado em setembro. O golpe da central de atendimento falsa foi o que mais cresceu em relação a setembro deste ano, saltando de 18% para 28% de entrevistados reconhecendo que já sofreram tentativas dessa categoria de crime. Em três meses, o golpe do parente que pede dinheiro pelo WhatsApp aumentou três pontos percentuais. A Febraban tem uma cartilha que avisa sobre as quatro principais formas de golpes que usam o Pix.