Uma notícia anunciada pela PUBG Corp., criadora do jogo, na comunidade Steam, deve diminuir a atividade de hackers. A empresa informou que 15 suspeitos foram presos na China por “desenvolver programas hacker, hospedar esses programas e mediar transações”. Eles foram multados em US$ 5,1 milhões.
A investigação, feita em conjunto com as autoridades chinesas, relevou que alguns programas para trapacear no jogo vinham com um vírus que permitia aos hackers coletar informações dos computadores dos usuários indevidamente. Ou seja, quem usou algum programa cheater pode ter tido suas informações pessoais violadas no processo. O jogo, disponível também para Android e iOS, coloca até cem pessoas em uma ilha para chegarem até um ponto escolhido aleatoriamente. Eles devem procurar armas, veículos e equipamentos para sobreviverem e alcançarem este objetivo. Muito popular, o PUBG já baniu mais de 1 milhão de pessoas em janeiro. Ele também recebeu atualizações nos últimos meses para prevenir hackers; a última foi em fevereiro e prometia escanear os arquivos do computador do usuário e não iniciar o jogo se um programa de terceiro afetar o game. A ferramenta anti-cheat também agia sobre outros programas não-maliciosos, como gravadores de áudio ou vídeo.