Para isso, o Facebook terá um programa de financiamento de pesquisas sobre o impacto das redes sociais em temas como as eleições. Isso inclui as eleições presidenciais previstas para esse ano no Brasil, na Índia e no México; além da votação para o congresso dos Estados Unidos.
A empresa afirmou que criou o projeto por entender que as mesmas ferramentas “que ajudam os políticos a se conectarem com seus eleitores também podem ser mal utilizadas para manipular e enganar”. Financiado por instituições privadas, o programa será comandado por acadêmicos que poderão definir a agenda de pesquisa e os pesquisadores que receberão verbas. Os pesquisadores terão acesso a conjuntos de dados protegidos da rede social. Para evitar um novo escândalo com uma nova Cambridge Analytica, o Facebook estabelecerá algumas barreiras para liberar essas informações. Qualquer proposta será revisada por um comitê de ética acadêmica, e também pela equipe de privacidade e pesquisa do Facebook. Além disso, eles permanecerão na rede de servidores da empresa, e estarão sujeitos a auditorias contínuas. “Essas revisões ajudarão a garantir que o Facebook atue de acordo com suas obrigações legais e éticas com as pessoas que usam nossos serviços”, diz a empresa em comunicado. Depois de aprovadas, as pesquisas serão acompanhadas pelo comitê, que deverá se certificar de que apenas os dados permitidos estão sendo usados. O Facebook não poderá revisar ou aprovar nenhuma pesquisa antes de sua publicação.