Peterson disse que sabia sobre a rotina do garoto e da família por causa de suas postagens na rede social. Foram 10 dias estudando o perfil do menino, onde ele descobriu a escola em que estudava e o que seu pai fazia. “Lá tem tudo da vida deles, tem até foto de dentro da casa família”, explicou o sequestrador.

Esse não é o primeiro caso que ouvimos falar de criminosos se aproveitando das informações que inocentemente compartilhamos nas redes sociais (e isso tampouco se restringe ao nosso país). É tão fácil obter informações sobre sua vida “real” – tipo o lugar onde você mora, os lugares que frequenta, os horários em que não está em casa – que, há alguns anos, o site Please Rob Me foi criado para mostrar o tamanho do perigo: se apropriando de informações do Foursquare e do Twitter, ele conseguia dizer se você estava em casa ou não. E, nesse caso, se trata de um robozinho fazendo isso; imagine alguém intencionalmente querendo descobrir. Talvez não seja o caso de sair de todas as redes sociais imediatamente, mesmo porque hoje as utilizamos até como meio de comunicação. Mas vale dar aquela repensada se é realmente necessário compartilhar todos os seus passos com todo mundo; restringir a visualização de suas postagens somente aos amigos é uma medida simples e que pode ajudar na sua segurança.

Criminoso diz que buscou informa  es sobre garoto sequestrado no Facebook   Tecnoblog - 20